Clarice Lispector atua como a expressão da mulher em meados do século XX, diante da ditadura e da falta de perspectiva de um povo abrandado e com o brilho ofuscado.
Fala com a dor de quem aprendeu à base do sofrimento e nutre amor pelo que se propõe a fazer, aprendendo, contudo, a amar a si mesma.
Seus textos são a extensão do seu comportamento e suas idéias permanecem à espera de quem as assuma com o compromisso de abraçá-las e tê-las por definitivo.
Sua obra é a porta de acesso aos encantos e ilusões que a vida proporciona a cada um de nós. Que tal atravessarmos para o outro lado?
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