Hora de falar da alma ou, das almas que todo poeta carrega. Fernando Pessoa também foi Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e outros sessenta ou setenta, não se sabe ao certo.
O maior poeta da Língua Portuguesa, um dos maiores de todos os tempos, tornou-se o lendário homem comum à procura de explicações para suas súplicas. Dono de simplicidade e requinte, sua escrita o transborda para fora de si, inundando "os que lêem o que escreve" com múltiplas sensações, que vão desde o desapego de tudo ao amor irrepreensível à vida.
Fernando Pessoa ia "além do Bojador" e voltava sempre que resolvia falar de um dos tantos que foi. Não pôde conhecer-se depois de sua morte, ao cabo de lhe acenarmos "adeus" sempre que o vemos na janela defronte do que um dia foi a Tabacaria do outro lado da rua.
Eis o convite para um passeio com este sujeito cativante, tendo em mãos o trajeto para o que há além de cada um de nós.
Quem sou eu
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
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